A importância de conhecer a cultura afro brasileira para melhor conviver

A importância de conhecer a cultura afro brasileira para melhor conviver

INTRODUÇÃO:

A finalidade desta pesquisa é analisar as dificuldades que enfrenta as escolas e a sociedade em aceita as diferenças, a partir da pesquisa buscaremos mostrar exemplo de caso de discriminação de intolerância que acontece em nosso país e no mundo, e com base nesse exemplo levar o aluno refletir que as diferença não sejam empecilhos para se convier em grupo. 

PROBLEMATIZAÇÃO:

 Porque ainda existem tantas discriminações nas escolas?

Quais as dificuldades de conviver com o outro?

O que fazer para conscientizar da importância da alteridade?

OBJETIVOS:

Geral:

ü  Desenvolver estudo que facilite a leitura a escrita e domínio do cálculo;

Específicos:

ü  Identificar alguns casos de discriminação a cultura afro brasileira

ü  Incentivar conviver com as diferenças;

ü  Conhecer variados tipos de preconceitos.

HIPÓTESE:

ü  Falta de conhecimento para compreender que somos diferentes.

ü  Ausência de uma base familiar

ü  Falta de amor ao próximo

 

 

JUSTIFICATIVA

 

Este trabalho tem por objetivo analisar as dificuldades que se enfrenta nas escolas em conviver com as diferença, e facilitar a compreensão de conhecer o multiculturalismo. Na atualidade encontramos variadas dificuldades que contribui para conviver com as diferenças, por essa razão a escola tem um papel fundamental em colocar em seu currículo a proposta de conhecer o que é o multiculturalismo, para a busca de harmonia no sentido de conviver em uma cultura de paz, respeitando as diferença e acreditando que  viver bem, não precisa necessariamente que todos pensem, e aja de forma iguais.

Não é tarefa fácil disseminar atitudes que promova a conscientização de uma nação, pois, a origem de um país está nas raízes de sua base histórica, principalmente quando foi colônia de exploração, traz marcas que infelizmente contribui para reforçar o preconceito e discriminação das pessoas, por essa razão a escola necessita ter uma prática pedagógica que leve o aluno a conhecer a importância de conviver com as diferença, o pensamento diferenciado, a cor da pele, a religião não seja motivo para desafeto, ou melhor, razão de conhecer cultura diferenciada.

 

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Com a globalização da economia, vários setores foi influenciado por este acontecimento que revolucionou o período Contemporâneo, fica cada vez mais evidente a necessidade de aprender a conviver com culturas diferentes, de forma harmoniosa respeitando  as diferença que são peculiar ao mundo multicultural. “Tornou-se lugar-comum destaca a diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo” (SILVA, 2005, p. 85).

A própria História faz relato de diversos acontecimentos que foram marcantes de maneira negativa sobre a falta de tolerância a algumas culturas ou grupos de pessoas, sendo perseguida maltratada e até mesmo dizimada por não aceitar alguma diferença cultural, que para algumas pessoas, falar de diferença parece uma contradição, mas o multiculturalismo faz menção aos valores e costumes  de variadas nação, que você pode até não aceitar mas com certeza deve respeitar. “um elemento [...] de justificativa para a dominação e a exploração”. (NETO, 2002, p. 08).

Nosso país deveria ser um dos melhores exemplos de convívio multicultural, devido a miscigenação que o correu durante a formação da raça brasileira, da mistura do branco  com o índio e o negro, e dessa junção surgiu o brasileiro, a cor da pele no Brasil não é referencial para se descobrir sua origem, porque o povo brasileiro resulta dessa convenção que  por essa razão os valores e costumes são uma coalizão de todas essas culturas, no entanto não deveria haver dificuldades  de convivência, mas na verdade não é isso que ocorre. 

A escola precisa estabelecer uma base estruturante para enfrentar os desafios da intolerância, preconceitos e xenofobismo, pra isso necessita que a proposta pedagógica contemple o multiculturalismo, que está prática seja colocada em ação pelos professores, utilizando metodologias inovadoras que motive aos alunos o interesse do conteúdo e a multiplicação dos bons exemplos do que aprendeu em sala de aula. A família complementa a base inicial para aprender a respeitar e convier com as diferença.

Sabemos das dificuldades de coabitação entre os grupos sociais, normalmente tem difícil aceitação num grupo aquele indivíduo que pensa diferente, a maioria das pessoas imagina que o ideal é que se pense e aja da mesma maneira, caso contrário pode ser considerada como inimigo, pois estão contrárias as suas ideias, segundo Câmara, se você aceita minhas ideias, confirma o meu pensamento, mas se você discorda do que falo, está discordância não mim ameaça, me faz eu aprofundar no que eu penso. È preciso  admitir que cada ser humano tem seu potencial, e que determinada sugestão não foi aproveitada num determinado momento, mas poder ser a solução que se procura em outra ocasião. Assim são as culturas, temos por necessidades procurar adaptar-se para que cada uma tenha seu espaço no mundo atual.

Na atual sociedade devido à globalização existem a possibilita cada vez maior do encontro de culturas diferentes, os conflitos são inevitáveis, mas é preciso à conscientização da sociedade para aprofundamentos em diálogos possibilite meios civilizados para conviver com as diferenças.

Mesmo diante dos desafios que o mundo globalizado exige, é preciso rever variados procedimentos da sociedade numa realidade multicultural, pois é de fundamental importância o respeito pelas diferenças individuais, para conviver harmonicamente, numa sociedade com paz e justiça social. O principal idealizador desse currículo foi Bobitt (1918), influenciando pelos estudos tayloristas no campo da administração. A idéia clássica do currículo incentivava a concorrência e a qualidade total, motivando uma disputa desleal fortalecendo o preconceito de classe social.    

Moreira (200), Candau (2002) Silva (2005), Canen (2002), e vários outros, menciona pluralidade cultural em destaque nas escolas e o planejamento didático com as variedades possibilitam a entender os conhecimentos pedagógicos voltado as  aspirações de  práticas multiculturais.

A Escola é um espaço ideal para aprofundamento do debate multicultural, que deve em primeiro momento envolver todo o corpo discente e docente e a família, para que seja de fato levando a informação reforçando a necessidade de compreender que devemos ter consciências dos direitos e deveres, para reconhecer os valores e respeitar cada indivíduo como cidadão. De acordo com SILVA (2001) “o currículo é o espaço onde se concentram e desdobram as lutas em torno das diferentes significados sobre o social e sobre o político.”

No currículo nos oferece a oportunidade de fazer algumas adequações para realidade da comunidade escolar, hoje estão mais freqüente as dificuldades de se conviver com as diferenças e a escola deve proporcionar novas oportunidades de adequação como alternativa de superar os conflitos a que ocorre entres os alunos, Com isso elaborar projeto que contemple uma pesquisa em prol do resgate das identidades, colocando o educando com sujeito ativo, para conhecer a pluralidade cultural e aprender a buscar a paz e convívio ético e ser consciente no combate as desigualdades sociais.  

É importante ter como objetivo a formação de cidadão críticos, que assuma como responsabilidade os devidos respeito às diversidades culturais e reconhecer o potencial de grupo não com rival, mas para prática da cidadania para conseguir está inserido nesse mundo globalizado. A visibilidade da incorporação da perspectiva cultural pela teoria educacional crítica se manifesta, sobretudo, através da reorientação do alvo das suas críticas em direção ao significado de cultura e ao papel que a mesma pode desempenhar na reprodução e transformação das práticas sociais. (GABRIEL, 2000, P. 40).

No Brasil a partir da metade da década de 80, com o início do período democrático fortaleceu uma liberdade na expressão política valorizando o pleno direito de ir e vir que um cidadão tem ao viver em sociedade.

 O preparo para o bom relacionamento humano também contempla e futuro profissional, no entanto são perspectivas para uma vida de sucesso, pois existem medidas que é indispensável ao homem para uma vida em sociedade, aprender a ser, conviver sempre se colocando do lugar do outro. “contrapondo-se à percepção moderna e iluminista da identidade como uma essência estável e fixa, o multiculturalismo percebe-a como descentrada, múltipla e em processo permanente de construção e reconstrução”. (CANEN e OLIVEIRA, 2002, p. 61). 

Temos por necessidade trabalhar uma educação sem preconceito e discriminação, para que possamos aproximar mais as pessoas, respeitados as culturas contribuindo para vencer as diferenças, superando preconceitos contra qualquer indivíduo compreendido como diferente, pois as diferença não deve ser empecilho para viver em grupo, a mesma deve servir de motivação para descoberta de novos conhecimentos. “as teorias críticas desconfiam do status,  responsabilizando-o pelas desigualdades e injustiças sociais” (SILVA, 2005, p.30). Seus principais teóricos contestadores são Louis Althusser (1970), Pierre Bourdieu e  Jean-Claude (1970), Michel Young (1971), Samuel Bowles  e Herbert Gits (1976) e Michael Apple (1979).

No Brasil precisamos muito aprofundar o debate sobre o convívio multicultural, são surpreendente os caso que acontece de intolerância, em variados setores e classes sociais, contra o negro, homossexuais, moradores de periferias, nordestino, etc.  Necessitamos fazer um reflexão para analisar qual a origem do povo brasileiro? Será que existe alguma raça pura em nosso país? Mesmo existisse cada um de nós com ser, não nascemos humanos, nos tornamos humano. Segundo Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se pode aprender a odiar, podem ser ensinados para amar.” 

Com o mundo globalizado se exige cada vez mais que as pessoas aprendam a conviver com as diferenças, respeite as individualidades de cada pessoa. A escola deve ser o espaço ideal para disseminação dessas idéias,  onde pode ser trabalhado grupo de debate menores e envolver os alunos construção de ações para valorização das diferenças que possibilite um mundo melhor. 

Segundo (FERREIRO 2001), a educação nos países latino-americanos enfrenta as dificuldades em trabalhar com as diferenças nessas nações que tem origens diversificadas devidos os povos colonizadores 

 Escola pública, gratuita e obrigatória do século XX é herdeira da do século anterior, encarregada de missões históricas de grande importância: criar um único povo, uma única nação, anulando as diferenças entre os cidadãos, consideradas como iguais diante da lei. A tendência principal foi equiparar igualdade à homogeneidade. Se os cidadãos eram iguais diante da lei, a escola devia contribuir para gerar estes cidadãos, homogeneizando as crianças, independentemente de suas diferentes origens. Encarregada de homogeneizar, de igualar, esta escola mal podia apreciar as diferenças. Lutou não somente contra as diferenças dialetais da linguagem oral, contribuindo assim para gerar o mito de um único dialeto padrão para ter acesso à língua escrita.

[...] que a escola continue a ser vista como uma arena política e cultural na quais formas de experiências e de subjetividades são contestadas, mas também ativamente produzidas, o que a torna poderoso agente da luta a favor da transformação de condições de dominação e opressão. (GIROUX apud MOREIRA, 1999, p. 9).

A escola deve está preparada para um aprofundado debate e esclarecimento sobre os conflitos das diferenças no mundo atual, os atentado terroristas tem aumentado cada vez mais, são acontecimentos que estão sendo vivenciado na maior normalidade, o ser humano está sendo banalizado, qualquer tentativa de agressão é motivo de justificativa  com conotação política ou religiosa, como fossem um problema social  de difícil convivência com as diferenças.  O terror do Islamismo vem preocupando o mundo com atitudes cada vez mais radial, como o atentado na França contra o jornal Charlie Habdo, reflete a ruína do multiculturalismo, por essa razão a prática pedagógica deve abordar esses assuntos da atualidade em busca de um conhecimento de causas para que seja trabalhado uma reflexão de conscientização do respeito a democracia e a liberdade de imprensa.   “o currículo é o espaço onde se concentram e se desdobram as lutas em torno dos diferentes significados sobre o social e sobre o político”. (SILVA, 2001, p. 10).

 Preconceitos regionais

O povo nordestino sempre tem sido motivo de chacota pelos sulistas, essa atitude até mesmo tem sido alimentada pela diversos setores da sociedade que muitas vezes diz não ter preconceito e esquece e usa insulto através de variados meios, ultimamente as redes sociais tem sido o caminho preferido para denegrir a imagem do povo nordestino. Com o final da eleição percebemos que o país está dividido por opções políticas, mas também pelo preconceito, existe um número muito grande pessoas que utilizam as redes sociais, os jovens são maioria, e este domínio nos traz uma preocupação como ter boas perspectivas de indivíduo de age de maneira tão irrelevante para ser considerado o futuro de uma nação. “não pode haver, então, educação multicultural separada dos contextos de lutas de grupos culturalmente dominados, que buscam modificar, por meio de suas ações, a lógica pela qual, na sociedade, os significados são atribuídos”. (MOREIRA e CANEN, 2001, p. 21).

  Essa atitude nos faz analisar como se encontrar o relacionamento entre a família e a escolas estas duas instituições são fundamentais para formação de bons cidadãos, A família e a escola são locais que por muitas vezes o preconceito começa por aqueles que poderia ser exemplos, pais e professores, fazendo certa brincadeira depreciativa, que vão sendo absolvidos pelos alunos, que na primeira oportunidade que tem de humilhar alguém, faz com que seja um acontecimento normal.

A mídia e matérias contidas em livros didáticos sempre têm mostrado apenas o lado maléfico da região nordeste com secas prolongada, fome e retirante, essas imagem tem sido marcante na vida de muitas pessoas que não conhece o potencial da região, e favorece para o aumento do preconceito. Sempre existe um contraste nas apresentações de imagens das regiões nordeste e sudeste, que da maneira que são colocadas um representa o atraso e outro o desenvolvimento.  “a política curricular, metamorfoseada em currículo, efetua, enfim, um processo de inclusão de certos saberes e de certos indivíduos efetua, enfim, um processo de inclusão de certos saberes e de certos indivíduos, excluindo outros”. (SILVA, 2001, P. 11).